Palestra sobre a responsabilidade social do jornalista

       Na última quarta-feira (18), na Faculdade Cearense, houve uma palestra sobre Mídia, Criança e Juventude com a presença de Luana Amorim ( ONG - Catavento), a palestra iniciou com a apresentação sobre de que se trata a ONG Catavento e o seu objetivo.

No decorrer da palestra o foco principal abordado era como o jornalista usaria essa temática em seu trabalho, tendo em vista que esses assuntos relacionados a problematização da sociedade são difíceis de ser abordados em jornais.  A Catavento vem trazendo esse diferencial, promovendo eventos, cursos, palestras, workshop e etc, para motivar esses comunicadores a começarem a desenvolver assuntos relacionados a criança e o adolescente.

Uma das questões principais é o trabalho infantil que ainda está muito presente na nossa sociedade. É uma questão cultural.

      A mídia é uma ferramenta que pode contribuir bastante para que essas discussões sejam mais abordadas e aceitas pela população. Essa tématica pode vir em matérias de jornais, revistas e sites para esclarecer e mostrar como funciona o Estatudo da Criança e do Adolescente (ECA) e se estes estão realmente cumprindo seus direitos e deveres. Segundo Luana "O jornalista antes de escrever sua matéria tem que conhecer o contexto geral", é importante que o jornalista saiba dessas informações para que seus textos fiquem mais claros e objetivos, até mesmo para aqueles que decidem se apronfundar mais no assunto e saber lidar com os termos do estatuto, para que futuramente este profissional não viole o direito da criança e do adolescente.

       O jornalista tem que buscar visibilidade para os acontecimentos através do conhecimento e não com imagens e informações factuais, ou seja, tem que fazer o encaminhamento do fatos, casos. Os locais mais favoráveis são as faculdades e universidades que é onde os futuros comunicadores podem discutir, questionar e analisar sobre o assunto. Por isso é importante desde já um acompanhamento do que acontece com os nossos jovens para que futuramente possamos ter um jornalismo mais contextualizado e esclarecedor.